Há quem goste delas curtas, há quem as aprecie mais longas, mas para nós o tamanho não importa, uma história merece sempre ser contada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Palpitar da Paixão:Anjo Negro

Gina cresceu e tornou-se numa jovem mulher. Aos olhos expressivos e pele alva, juntaram-se o despontar de voluptuosos seios e um corpo torneado de uma mulher. O movimento ondulante das suas ancas, bamboleando as suas nádegas firmes era agora comentado em surdina pelos padres do convento. Sendo apenas uma pré-púbere, Gina despertava já o desejo naqueles homens ressequidos pela maldade.
A noite estava calma, anormalmente escura, a Lua coberta por grossas nuvens que encobriam os predadores. Talvez por isso não se ouvisse o som dos animais nocturnos. Nem a coruja, nem os cães, nem mesmo os laboriosos ratos do forro do quarto de Gina davam sinais de actividade. Ela dormia um sono agitado, como se sentisse falta do embalo da música da noite, como se o breu lhe atiçasse os sentidos. Por isso despertou quando ouviu o fino ranger da porta do seu quarto, que se abria. Apercebeu-se de um vulto de contornos indefinidos, um fantasma de negro, um espectro que pairava aos pés da sua cama. Gina afundou-se nos lençóis, amedrontada.
"-Schiuuuuu, minha menina... não faças barulho.", o espectro falava enquanto invadia o leito, "Vais receber a comunhão mais importante de todas. A comunhão divina só reservada para os nossos cordeiros mais especiais." A sua voz era sussurrada, sibilina. Gina notou uma ansiedade contida no tom em que falava o espectro como se travasse uma batalha interior com algo maligno dentro dele. Agarrou na mão dela e, suavemente, guiou-a dizendo "Vem sentir o vigor do meu cajado. O cajado a que servirás a partir de hoje". Gina sentiu a sua mão a fechar-se sobre um corpo duro mas com pele enrugada e, enquanto apertava a mão de Gina sobre o seu cajado, o espectro guiava-lhe agora o braço em movimentos rítmicos, fazendo a sua mão deslizar naquele corpo duro.
Gina estava petrificada. Que entidade era aquela? Seria anjo ou demónio? Um anjo-negro. A sua mente estava fechada a qualquer pensamento e sentia-se invadido por um sentimento de nojo que aquele objecto duro, coberto por uma pele escorregadia e mal-cheirosa lhe causava. Sentia apenas a sua textura, que se propagava ao longo do braço, e os movimentos como se fossem involuntários. O espectro -la parar e deslizou para baixo dos cobertores poeirentos. Ela sentia a sua respiração pesada no seu umbigo, nas suas coxas. Abriu as pernas, como que hipnotizada por uma serpente e sentiu a língua do espectro, quente e húmida, lambendo suavemente os lábios da sua boca do prazer. Estremeceu, estranhando. O espectro lambia cada vez mais avidamente, mordiscava e sorvia. De repente, Gina contorceu-se, involuntária e inesperadamente. O espectro atingia-a agoro num ponto preciso, mesmo na união superior dos lábios, e atacava-o com precisão. Gina conteve um grito e agarrou os lençóis com força. Sentia-se molhada, um líquido espesso molhava-lhe o interior das coxas. Perguntou-se se seria a saliva do espectro.
"-Estás pronta.", o anjo negro subiu pelo meio das sua pernas e encarou Gina que fechou os olhos. "Recebe o meu cajado dentro de ti...". Gina sentiu o seu cajado duro a invadi-la. Foi atingida por uma dor que nunca tinha sentido. Uma dor que não doía mas que se propagava, impiedosamente, por todo o seu corpo. O anjo avançava, uma e outra vez, penetrando no seu íntimo cada vez mais fundo. Gina sentia o controlo sobre o seu corpo a abandonar os seus comandos e a sucumbir a algo que crescia agora dentro dela. Algo que emergia das sombras do seu corpo.
"-AHHHHHHHHHHHH!!!" o anjo gritou, como se tivesse libertado um peso, como se se evadisse de uma prisão. Gina sentiu um fluxo quente dentro dela. A lua libertou a sua luz por momentos e reflectiu-se num objecto que pendia do pescoço do anjo. Gina foi ofuscada por aquele clarão momentâneo e viu a enorme cruz que o Bispo sempre ostentava por fora da sua batina. Um sorriso de escárnio nasceu na face de Gina "-Já acabou Sr. Bispo? Ora, ora..." a Lua finalmente vencera as trevas e iluminava a noite em todo o seu esplendor! Gina libertou-se do peso do anjo agora revelado e montou-o com uma agilidade felina. Lambia-lhe a face enquanto prendia firmemente o cajado com uma das mãos. O padre exibia uma face de surpresa e desnorte, enquanto Gina introduzia o se membro já não tão hirto na sua caverna novamente. Com os joelhos firmemente apertados contra os flancos do padre assustado e as mão segurando-o no peito mantendo-o aprisionado, Gina movia os quadris em todas as direcções imagináveis.
"-Dá-me mais padreco, DÁ-ME MAIS!!" Com a respiração a entrecortar-lhe o discurso Gina enlouquecia de prazer "SIM... SIM... eu... estou... quase...quase.... QUASE!!! AIIIIIIIIIII!!"
Gina acordou com o som da sua porta a bater. O bispo entrava, secundado pela Madre Superiora e dois diáconos. Entoavam em uníssono: "Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome...". O bispo acercou-se de gina e, de dentro da sua capa revelou um chicote de 3 pontas com nós nas extremidades. Despiu Gina violentamente e virou-a contra a parede. À primeira investida, Gina caiu no chão. A segunda -la desmaiar.

7 comentários:

Ana. disse...

Noooossa!!
Isto está cada vez melhor!!
Kudos Miguel!
;)

Nuvem disse...

beeeemmmm Miguel!!!
Muito, muito bom!!!
parabéns!!!

Melissa disse...

HAHA O MIGUEL COMEÇOU A LER A ESTIRPE.

Miguel disse...

Ainda não comecei Mel... talvez hoje à noite. Mas não me digas que também há cenas de sexo envolvendo padres malévolos!!

Melissa disse...

Não. :D
Mas o tom negro fez lembrar, fez.

Acho que podíamos abrir ao público: o que querem ver nos próximos episódios?
Elefantes?
Malabaristas?
Nossa Senhora de Fátima?
Tudo junto num menage?

Ana C. disse...

A Gina está toda queimada e mais aberta que o túnel que atravessa o canal da mancha.
Porra que a mulher gosta do cajado!
Tu Miguel erraste na profissão, escritor erótico é que era.
Por onde é que anda a nossa história?

Miguel disse...

Cara Ana, ditadora suprema do blog, quando TU não sabes por onde anda a história, imaginas nós, meros súbtidos de Sua Iluminada!
Vou já despedir-me e começar a escrita do livro. O título? "Mais Cambalhota, Menos Cambalhota."