Há quem goste delas curtas, há quem as aprecie mais longas, mas para nós o tamanho não importa, uma história merece sempre ser contada.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Palpitar da Paixão: os lençóis da morte.

Daniel entrou no quarto da jovem empregada da mansão Netherfield. Cabeça baixa, a respiração pesada e acelerada, o corpo tenso, braços baixados ao longo do corpo. A lâmina suja com os últimos despojos da virilidade decepada de Thomas. Deixou tombar o machado que, ressoando no soalho, chamou a atenção da jovem.
"DANIEL! O que se..." Sem permitir que a jovem terminasse a sua pergunta, Daniel avançou sobre ela bruscamente. Agarrou-a nos ombros e empurrou-a contra a cama, virando-a violentamente de costas para si.
"Mas, Daniel..."
"Cala-te." sussurrou entre dentes. Empurrou-a com força para cima da cama e ergueu-lhe os quadris, obrigando-a a ficar apoiada nos joelhos. A bata de serviçal voou para um canto do quarto e a fina lingerie de renda não foi obstáculo para a fúria de Daniel. A jovem não lutou ficando antes extremamente excitada com esta versão animalesca do adolescente que sempre fora tão meigo com ela. O quarto estava agora repleto com o odor dos fluidos que molhavam todo o interior daquela mulher. Daniel sentiu esse cheiro e ao pegar no cabo do seu corpo julgou, por momentos, estar novamente com o cabo do machado nas suas mãos. Guiou o seu pau másculo e duro até à entrada da húmida caverna e invadiu-a sem aviso, apressadamente, violentamente. A empregada suprimiu um grito e Daniel avançava e recuava furiosamente. Como se quisesse derrubar algo com o seu aríete de ferro. Daniel olhava para as costas suadas e delineadas da empregada a contorcerem-se num misto de dor e de prazer, os seus quadris a recuarem oferecendo um caminho fácil para que aquele aríete de pura rocha a invadisse a seu bel-prazer. Apoiada apenas num braço, acariciava-se e simultâneamente afagava as entumescidas bolas de Daniel. Daniel acometia-a furioso e pensava
"Puta, és uma puta como aquela Gina..." agarrou-a pelos cabelos e puxou-se mais para dentro dela. Ela gritou e parou com as carícias. Daniel, com uma mão a agarrar os finos cabelos e com a outra firmemente apoiada no fundo das costas da empregada, penetrava-a como um animal, bufava e estava no limite da sua velocidade. Pensava em Gina e em Thomas e queria castigá-los e estava agora a aplicar toda a sua raiva naquela mulher que gemia agora ruidosamente, um gemido de dor. Daniel finalmente sentiu a sua arma de arremesso a endurecer até ao limite e rebentou, despejando toda a sua raiva dentro da inocente empregada. Largou-a e ela saiu, coxeando e com a face molhada pelas grossas lágrimas que teimavam em escorrer-lhe pela face.
Sentou-se na cama exaurido pela fúria que o consumiu e que libertara momentos antes. Sentiu uma mão que pousava leve no seu ombro, quase imperceptível como o toque de um leve lençol de seda. Não conteve mais o choro que combatia e disse, num pranto
"Mãe. Que fiz eu?"
"O que precisava ser feito, meu filho..."
Thomas estava deitado no chão frio e duro. Ao seu lado o outrora imponente pelourinho da sua masculinidade definhava, roxo e mirrado.
"Gina..." chamou-a com uma voz sumida "Gina, há algo que tenho que precisas saber..."
"Não, Thomas, não fales, poupa-te enquanto eu chamo ajuda!" Gina chorava copiosamente.
"Ouve-me, Gina, não tenho muito mais tempo... ela nunca te largará enquanto não desapareceres... como as outras... descobre o véu... e destrói-o... é a única maneira de seres feliz..."
"Mas, Thomas, estás a alucinar. Perdeste muito sangue... deixa-me ir...."
"NÃO! O véu... destrói o véu... destr...." A sua voz perdeu-se e apagou-se a luz dos seus olhos. Uma poça de sangue eram os lençóis da morte.

8 comentários:

Nuvem disse...

muito bom Miguel.
Como sempre... Parabéns!!!
Se soubesse que bastava pedir... já tinha feito mais cedo :)

Ana C. disse...

Eu ainda estou com a frase: O pelourinho da sua masculinidade na cabeça Ah Ah
Tivemos sexo, tivemos morte trágica, tivémos mistério, muito bem. Só espero que a Gina não guarde o pénis no bolso e passe a andar com ele para todo o lado (não havia um filme assim?)

Miguel disse...

Always aim to please ladies!
;)

Ana. disse...

C'mon!
Nossa que até fiquei com calor!
Gostei especialmente da parte das bolas entumescidas!!
Mas onde é que vais buscar estas coisas?!!

;)


PS - Já agora, vai lá à última fala da Gina e muda o "perdes-te" por perdeste... :)

Miguel disse...

Ana., obrigado pela correcção!! És a nossa revisora de texto oficial!!

Melissa disse...

Aríete de ferro!!!

adorei.

Ana. disse...

Mel, é de mim ou com o desaparecimento da Clementine és tu a artista que se segue?!

Vá lá arregaçar as mangas!

;)

Melissa disse...

Eu costumo demorar.
Sou a noiva da equipa.