Há quem goste delas curtas, há quem as aprecie mais longas, mas para nós o tamanho não importa, uma história merece sempre ser contada.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Daniel saiu batendo a porta atrás de si. Sentia-se frustrado, agredido, insultado, injustiçado. Acima de tudo injustiçado. Mas que grande merda... foda-se. Um gajo mata-se a trabalhar, 12, 13, 14 horas para que nada falte em casa. Estou com o meu filho e ajudo nas tarefas... puta que pariu! E ela vem com a merda da conversa da puta da tampa da sanita... estou mesmo cansado. Mesmo. Transferia toda a raiva que sentia naquele momento para o volante do carro e para os condutores menos avisados ou cuidadosos que se cruzavam com ele. Não sabia para onde ia mas logo se apercebeu que estava à porta do call-center. Inconscientemente dirigiu-se para um lugar onde as pessoas o estimavam e gostavam dele e, acima de tudo, não lhe chateavam a cabeça. Instintivamente olhou para o lugar normalmente ocupado por Sandra. Ela lá estava, os seus saltos altos, as unhas impecavelmente arranjadas, as calças de ganga justas e a blusa larga e decotada. Mesmo com os auscultadores do telefone na cabeça a sensualidade dela preenchia toda a sala. Os seus olhares cruzaram-se e ela sorriu-lhe. Ele levou os dedos à boca simulando que tomava um café. O convite estava feito.
"O que é que estou aqui a fazer? E porque raio fui convida-la para tomar café? Ainda arranjo lenha para me queimar, é o que é... Mas caramba! Se eu desse uma queca nesta gaja era bem feito para a Leonor! Sempre a criticar, sempre a insinuar que... se ela soubesse das intenções desta bem que se passava..." Estes e outros pensamentos corriam-lhe pela mente quando Sandra entrou enchendo o ar com o seu agradável aroma de sempre...
-Oi bonitão! Que fazes por aqui? (sentou-se ligeiramente debruçada mostrando o seu enorme decote)
-Ora... vim tomar um café! Sempre são mais baratos!
-Por falar em café! Não chegaste a responder ao meu convite...
-Oh, desculpa... estava com a Leonor e o Sam...
-Pois... mas estás sempre com eles? Bem podias ter algum tempo para ti...
-São e minha família. Se não estiver com eles, estarei com quem?
-Hmmm, comigo por exemplo... não é por falta de convites...
-Não é por falta de vontade...
Aquelas palavras saíram-lhe fora do controlo. Sandra percebeu a sua oportunidade. Levantou-se e sentou-se ao seu colo. Olhos nos olhos, beijou-o. Avidamente meteu a sua língua na boca dele, puxou-o contra si e comprimiu todo o seu corpo no dele. Daniel resistiu timidamente de início mas depois devolveu o beijo e a língua. As suas mãos percorreram o corpo dela, tentando perceber se a sua imaginação estava correcta. Estava. A pele dela era mais macia, o seu rabo mais firme a os seus seios eram melhores do que tudo o que ele já tinha imaginado. E o cheiro! Por deus, o cheiro dela era tão mais intenso! Parecia que aquele odor o envolvia e o inebriava. Ele estava em todo lado, nos cabelos, nas mãos, na nuca dela. Ela desapertou-lhe as calças e agarrou-lhe firmemente o pénis. Daniel estava pronto! E como. Ela sorriu maliciosamente e deslizou por ele, ajoelhando-se. Depois beijou-o...
-Não, não, não , não.... Daniel afastou-se docemente enquanto se levantava e abotoava as calças.
-Não? Estás louco?! O que mais queres? Que ta amarre? Sem nunca o dizer, Sandra sentia-se humilhada por Daniel.
-Desculpa Sandra. Eu quero, juro que quero muito mas... não posso. Leonor, Samuel... seria incapaz de viver com isso.

1 comentário:

continuando assim... disse...

convite para seguir a história de Alice, lá no
... continuando assim....

já começou !
espero que goste

bj
teresa